Janeiro Verde: mês da conscientização do câncer de colo do útero
Os principais objetivos dessa campanha são: trazer informações sobre a doença, seus sintomas e métodos prevenção, e conscientizar a população feminina de modo a incentivar que os exames preventivos sejam realizados e que tratamentos sejam buscados por quem possui essa enfermidade.
Sobre a doença
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), trata-se do terceiro tumor maligno mais frequente nas mulheres – atrás apenas do de mama e do colorretal. Ele acomete, principalmente, mulheres acima dos 25 anos e apresenta um desenvolvimento lento.
O principal agente responsável pela doença é o papilomavírus humano (HPV), que também pode infectar homens e estar associado ao surgimento do câncer de pênis.
Fatores de risco
- Início precoce da atividade sexual;
- Múltiplos parceiros sexuais ou parceiros com vida sexual promíscua;
- Cigarro;
- Baixa imunidade;
- Não fazer o Papanicolaou com regularidade;
- Más condições de higiene;
- Histórico familiar.
Sintomas
Na fase inicial, o câncer de colo de útero é assintomático. Quando surgem sintomas, os mais importantes são:
- Sangramento vaginal (depois das relações sexuais, no intervalo entre as menstruações ou após a menopausa);
- Corrimento vaginal (leucorréia) de cor escura e com mau cheiro.
Em estágios mais avançados, outros sinais podem aparecer:
- Massa palpável no colo de útero;
- Hemorragias;
- Obstrução das vias urinárias e intestinos;
- Dor lombar e abdominal;
- Perda de apetite e de peso.
Diagnóstico
Alguns recursos são fundamentais para a obtenção do diagnóstico: avaliação ginecológica, a colposcopia e o exame citopatológico de Papanicolau. No período assintomático, o Papanicolau permite identificar características da infecção pelo HPV ou a existência de lesões pré-malignas.
Tratamentos
Uma parte das mulheres com vida sexual, que contatam o HPV, conseguem debelar a infecção espontaneamente ou com tratamento médico. Caso isso não seja efetivo, pode haver a retirada ou destruição das lesões.
Contudo, quando a presença de tumores malignos é confirmada, o procedimento deve levar em conta o estágio da doença, assim como as condições físicas da paciente.