Janeiro Verde - Mês da conscientização do câncer de colo do útero
Dr. Guilherme Accorsi
Janeiro Verde - Mês da conscientização do câncer de colo do útero

Janeiro Verde: mês da conscientização do câncer de colo do útero

Os principais objetivos dessa campanha são: trazer informações sobre a doença, seus sintomas e métodos prevenção, e conscientizar a população feminina de modo a incentivar que os exames preventivos sejam realizados e que tratamentos sejam buscados por quem possui essa enfermidade.

 

Sobre a doença
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), trata-se do terceiro tumor maligno mais frequente nas mulheres – atrás apenas do de mama e do colorretal. Ele acomete, principalmente, mulheres acima dos 25 anos e apresenta um desenvolvimento lento.

O principal agente responsável pela doença é o papilomavírus humano (HPV), que também pode infectar homens e estar associado ao surgimento do câncer de pênis.

 

Fatores de risco

- Início precoce da atividade sexual;

- Múltiplos parceiros sexuais ou parceiros com vida sexual promíscua;

- Cigarro;

- Baixa imunidade;

- Não fazer o Papanicolaou com regularidade;

- Más condições de higiene;

- Histórico familiar.

Sintomas
Na fase inicial, o câncer de colo de útero é assintomático. Quando surgem sintomas, os mais importantes são:

- Sangramento vaginal (depois das relações sexuais, no intervalo entre as menstruações ou após a menopausa);

- Corrimento vaginal (leucorréia) de cor escura e com mau cheiro.

 

Em estágios mais avançados, outros sinais podem aparecer:

- Massa palpável no colo de útero;

- Hemorragias;

- Obstrução das vias urinárias e intestinos;

- Dor lombar e abdominal;

- Perda de apetite e de peso.

 

Diagnóstico

Alguns recursos são fundamentais para a obtenção do diagnóstico: avaliação ginecológica, a colposcopia e o exame citopatológico de Papanicolau. No período assintomático, o Papanicolau permite identificar características da infecção pelo HPV ou a existência de lesões pré-malignas.

 

Tratamentos
Uma parte das mulheres com vida sexual, que contatam o HPV, conseguem debelar a infecção espontaneamente ou com tratamento médico. Caso isso não seja efetivo, pode haver a retirada ou destruição das lesões.

Contudo, quando a presença de tumores malignos é confirmada, o procedimento deve levar em conta o estágio da doença, assim como as condições físicas da paciente.


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