Pílula do dia seguinte
Dr. Guilherme Accorsi
Pílula do dia seguinte

Pílula do dia seguinte: você tem dúvidas?

Trata-se de um método contraceptivo de emergência e sua ação consiste em bloquear a ovulação e prevenir a gravidez depois de uma relação sexual desprotegida. Ele não deve ser usado frequentemente, pois carrega alta dose hormonal.

 

Pode alterar o ciclo menstrual e causar sangramentos?

Sim, quando for utilizada próxima do fim do ciclo, é comum a menstruação adiantar, em média, uma semana. Quando o uso é no início do ciclo, podem existir sangramentos escuros e persistentes, como borra de café, ao longo do mês. No entanto, isso se resolve naturalmente e não é motivo de preocupação.

Caso não exista nenhum sangramento e a menstruação não atrase, o indicado é a realização de um teste de gravidez.

 

Quais são os efeitos colaterais?

Sintomas emocionais podem ocorrer quando a pílula for usada continuamente, o que não é recomendado. Os sintomas mais comuns são os físicos:

- Dor de cabeça;

- Náuseas;

- Vômitos;

- Dor abdominal;

- Cansaço;

- Tontura;

- Irritabilidade;

- Cólicas menstruais;

- Sensibilidade nas mamas.

 

Como saber se a pílula funcionou?

Não há como saber de forma imediata. Ela deve ser tomada até 72 horas após a relação desprotegida, mas quanto antes, melhor. Contudo, assim como todo método contraceptivo, não existe 100% de eficácia.

 

O que pode “cortar” o efeito da pílula?

O efeito pode ser cortado quando ocorre um episódio de vômito até 2 horas após a ingestão da pílula. Nesse caso, não é absorvida pelo organismo, e pode-se repetir a dose.

Outra situação é o uso de remédios que aceleram o funcionamento do fígado e podem levar a uma metabolização muito rápida da pílula, e medicamentos anticonvulsivantes.

 

Ela previne gravidez pelo resto do mês?

Não! A pílula do dia seguinte não apresenta efeito cumulativo.


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