Incontinência Urinária
Dr. Guilherme Accorsi
Incontinência Urinária

A incontinência urinária é caracterizada pela perda de urina pela uretra de forma involuntária. Esse problema tem maior prevalência entre o sexo feminino, tanto em mulheres com mais de 40 anos como em mulheres mais jovens.

 

Essa prevalência é atribuída pelo fato de a mulher possuir, além da uretra, duas falhas naturais no assoalho pélvico: o hiato vaginal e o hiato retal. Isso faz com que as estruturas musculares que dão sustentação aos órgãos pélvicos e produzem a contração da uretra para evitar a perda urinária e o músculo que forma um pequeno anel em volta da uretra sejam mais frágeis nas mulheres.

 

Causas

O sistema nervoso autônomo é o responsável pelo controle da eliminação da urina, mas essa eliminação pode ser comprometida por algumas situações:

- Gravidez e parto;

- Doenças que comprimem a bexiga;

- Tumores malignos e benignos;

- Bexigas hiperativas;

- Obesidade;

- Quadros pulmonares obstrutivos que geram pressão abdominal;

- Tosse crônica dos fumantes;

- Comprometimento da musculatura dos esfíncteres ou do assoalho pélvico.

 

Tipos e Sintomas

- Incontinência urinária de esforço: perda de urina quando a pessoa tosse, ri, faz exercício, movimenta-se;

- Incontinência urinaria de urgência: vontade súbita de urinar que passa em meio às atividades cotidianas e o indivíduo perde urina antes de chegar ao banheiro;

- Incontinência mista: junção dos dois tipos citados anteriormente e o sintoma mais relevante é a impossibilidade de controlar a perda de urina pela uretra

 

Tratamento

O tratamento da incontinência urinária por esforço é, essencialmente, cirúrgico, mas, exercícios físicos podem ajudar a reforçar a musculatura da região do assoalho pélvico. Atualmente, a cirurgia de Sling, onde se coloca um suporte para reforçar os ligamentos que sustentam a uretra e também, promover seu fechamento durante o esforço. Essa técnica é a mais utilizada atualmente e produz bons resultados.

Para a incontinência urinária de urgência, o tratamento é farmacológico e fisioterápico. O farmacológico pressupõe o uso ininterrupto de várias medicações que contam com substâncias anticolinérgicas para evitar a contração vesical.


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