1. Histerectomia Vaginal
A Histerectomia é a retirada do útero. Ela pode ser indicada em diversas situações, como por exemplo miomas uterinos, sangramentos de difícil controle que cursam com anemia, prolapso de órgãos pélvicos, câncer, adenomiose / endometriose, dismenorréia (dor durante o período menstrual), entre outras. Em algumas situações esta cirurgia é acompanhada da retirada cirúrgica dos ovários e trompa.
A histerectomia vaginal é um procedimento cirúrgico para remover o útero através da vagina. Durante uma histerectomia vaginal, o cirurgião separa o útero dos ovários, trompas de Falópio e da parte superior da vagina, assim como o separa dos vasos sanguíneos. O útero é então removido através da vagina.
Por sermos um serviço especializado em cirurgias minimamente invasivas, cerca de 95% das Histerectomias que realizamos são do tipo Vaginal, “sem corte”, pois entendemos que os benefícios para a paciente são maiores quando comparado a outras técnicas, como por exemplo:
· Menor abertura peritonial (o peritônio é uma membrana que recobre todos os órgãos intestinais e é altamente sensível a dor) com consequente e menor manipulação de alças intestinais, o que proporciona o retorno mais rápido do hábito intestinal da paciente;
· Menos dor e não provoca grande “inchaço abdominal” após a cirurgia;
· Menor sangramento, o que passa a ser uma grande vantagem naquelas pacientes que sofrem de anemia;
· Menor chance de lesão vesical (bexiga) e ureteral (ureteres) durante o procedimento;
· Uso de anestesia local: anestesia do tipo Raquidiana, com complementação com morfina, o que proporciona à paciente melhor analgesia pós-operatória, recuperação anestésica mais rápida e menos enjoos no pós-operatório;
· Recuperação pós-operatória mais rápida e alta em 24h.
1. Correções de prolapso vaginais
O prolapso genital ou mais conhecido como “bexiga caída” é uma doença em que não só a bexiga mas todos os órgãos pélvicos podem perder sustentação e “cair”, formando um abaulamento na vagina.
Além do desconforto, da sensação de “bola na vagina”, pode repercutir na qualidade de vida e impacto social, levando a mulher ao constrangimento, diminuição de interações sociais, atividades físicas e até mesmo ao isolamento.
Tipos
Os principais tipos de prolapso genitais são:
· Cistocele (prolapso de bexiga): quando a bexiga perde a sustentação e forma um abaulamento na região da vagina.
· Retocele / enterocele (prolapso de intestino): é quando o intestino perde a sustentação e forma um abaulamento na região da vagina.
· Prolapso de útero: quando o útero perde a sustentação e pode-se notar seu descenso pela vagina.
· Rotura de períneo: apesar de não ser um prolapso propriamente dito é uma condição comumente associada ao prolapso por gerar um enfraquecimento de um dos pontos de sustentação dos órgãos da pelve.
Tratamento cirúrgico do prolapso genital: cirurgias sitio-específicas (correção dos defeitos diagnosticados na pelve como reconstrução de fáscias para “levantar” bexiga e intestino, ou cirurgias com telas (que utilizam telas no lugar de ligamento e fáscias para “levantar” os órgãos pélvicos). Essas cirurgias são realizadas pela vagina, sem cortes na barriga, sendo os benefícios maiores:
· Menos dor e não provoca grande “inchaço abdominal” após a cirurgia;
· Menor sangramento, o que passa a ser uma grande vantagem naquelas pacientes que sofrem de anemia;
· Menor chance de lesão vesical (bexiga) e ureteral (ureteres) durante o procedimento;
· Uso de anestesia local: anestesia do tipo Raquidiana, com complementação com morfina, o que proporciona à paciente melhor analgesia pós-operatória, recuperação anestésica mais rápida e menos enjoos no pós-operatório;
· Recuperação pós-operatória mais rápida e alta em 24h.
1. Sling
Um espirro, uma tosse, uma dança ou uma risada mais animada e um escape de urina na calcinha. Pode ser incontinência urinária. É a perda involuntária de urina pela uretra, sem o controle muscular pélvico para “segurar” o xixi.
Apesar de acometer a população mais idosa, a incontinência urinária atinge homens e mulheres de todas as idades, sendo duas vezes mais comum no sexo feminino.
Existem vários graus e tipos de incontinência urinária feminina que podem ser leves a severos: a incontinência urinária de esforço é a perda de urina quando a você tosse, ri, faz exercício e movimenta-se.
Além do tratamento conservador que inclui os exercícios de fisioterapia para os músculos do assoalho pélvico, que são importantes para reforçar os músculos responsáveis pela continência urinária (o “esfíncter urinário”), também chamados de exercícios de Kege, é possível indicar o implante de sling na uretra (canal por onde passa a urina e que liga a bexiga ao meio externo). Esse tratamento minimamente invasivo nada mais é do que a introdução de uma fita de polipropileno (ou de tecido do próprio corpo da paciente) abaixo da uretra, por via vaginal, com o objetivo de aumentar a resistência uretral e reduzir a perda de urina.
Esse procedimento é realizado com raquianestesia (da cesariana) e a paciente em posição ginecológica. O corte é realizado pela parede da vagina abaixo da uretra (canal da urina) e realizado a coleção de uma tela (material sintético). Essa técnica tem o benefício de não abrir a cavidade abdominal, permitindo uma recuperação muito mais rápida e com menos dor.